terça-feira, 16 de julho de 2013

2ª Semana de Arte- SEEDUC RJ


 A II Semana de Arte da rede estadual, que aconteceu no Pier Mauá, na zona portuária do Rio de Janeiro. Durante cinco dias, alunos, professores, coordenadores, equipes das regionais e profissionais da sede da Seeduc se reuniram para celebrar a arte. Foram vivenciadas experiências musicais e revelados talentos. O evento contou com a parceria da Secretaria de Estado de Cultura, da Imprensa Oficial e da Academia Brasileira de Letras.


O CIEP 259 esteve presente na II Semana de Artes.

  
Em um desfile, os alunos do CIEP 259 Profª. Maria Amparo Rangel Souza, apresentaram modelos de roupa criados pelos estudantes com material de reciclagem. Com os eco-modelitos, o desfile “Do Lixo ao Luxo” mostrou de forma criativa, como é possível reaproveitar materiais, respeitando o planeta.



sábado, 13 de julho de 2013

Recesso de Julho de 2013!


Atenção Professores!

*Retorno do Recesso: Dia 29 de julho- Planejamento

*Dia 30 de julho- Reunião Geral - 9 horas



Atenção Alunos!

* Retorno dia 31 de julho!



Bom descanso!

FESTA JUNINA - CIEP 2013


No dia 12 de julho de 2013, aconteceu a tradicional Festa Junina do CIEP 259, o local super decorado, quadrilha, dança e muito forró, recebeu os alunos e os pais para festejar o encerramento do primeiro semestre.











Parabéns alunos e todos da Equipe do CIEP 259!!!

Bom recesso!!!

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Projeto- Centenário de Vinícius de Moraes

O Projeto 100 anos de Vinicius de Moraes prestou homenagem ao poeta com programação diversificada!

O Evento teve café literário, performance teatral, exposição, jogral, desfile e muita música...

Parabéns alunos, professores, funcionários... a todos da Equipe do CIEP 259!


Um pouco de Vinicius...

O biógrafo de Vinicius, José Castello, autor do excelente livro "Vinicius de Moraes: o Poeta da Paixão - uma biografia" nos diz que o poeta foi um homem que viveu para se ultrapassar e para se desmentir. Para se entregar totalmente e fugir, depois, em definitivo. Para jogar, enfim, com as ilusões e com a credulidade, por saber que a vida nada mais é que uma forma encarnada de ficção. Foi, antes de tudo, um apaixonado — e a paixão, sabemos desde os gregos, é o terreno do indomável. Daí porque fazer sua biografia era obra ingrata.



Dele disse Carlos Drummond de Andrade: "Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural".  "Eu queria ter sido Vinicius de Moraes". Otto Lara Resende assim o definiu: "Manuel Bandeira viveu e morreu com as raízes enterradas no Recife. João Cabral continua ligado à cana-de-açúcar. Drummond nunca deixou de ser mineiro. Vinicius é um poeta em paz com a sua cidade, o Rio. É o único poeta carioca". Mas ele dizia nada mais ser que "um labirinto em busca de uma saída". 



O que torna Vinicius um grande poeta é a percepção do lado obscuro do homem. E a coragem de enfrentá-lo. Parte, desde o princípio, dos temas fundamentais: o mistério, a paixão e a morte. Quando deixa a poesia em segundo plano para se tornar show-man da MPB, para viver nove casamentos, para atravessar a vida viajando, Vinicius está exercendo, mais que nunca, o poder que Drummond descreve, sem conseguir dissimular sua imensa inveja: "Foi o único de nós que teve a vida de poeta".



Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes aos nove anos de idade parece que pressente o poeta: vai, com a irmã Lygia ao cartório na Rua São José, centro do Rio, e altera seu nome para Vinicius de Moraes. Nascido em 19-10-1913, na Rua Lopes Quintas, 114 — bairro da Gávea, na Cidade Maravilhosa, desde cedo demonstra seu pendor para a poesia. Criado por sua mãe, Lydia Cruz de Moraes, que, dentre outras qualidades, era exímia pianista, e ao lado do pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta bissexto, Vinicius cresce morando em diversos bairros do Rio, infância e juventude depois contadas em seus versos, que refletiam o pensamento da geração de 1940 em diante.



Em 1916, a família muda-se para a rua Voluntários da Pátria, 129, no bairro de Botafogo, passando a residir com os avós paternos, Maria da Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.

No ano seguinte mudam-se para a rua da Passagem, 100, no mesmo bairro. Nasce seu irmão Helius. Com a irmão Lydia, passa a freqüentar a escola primária Afrânio Peixoto, à rua da Matriz.

Em 1920, por disposição de seu avô materno, é batizado na maçonaria, cerimônia que lhe causaria grande impressão.

Após três outras mudanças, em 1922 a família transfere-se para a Ilha do Governador, na praia de Cocotá, 109-A.

Faz sua primeira comunhão na Matriz da rua Voluntários da Pátria, no ano seguinte.

Em 1924, inicia o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente. Começa a cantar no coro do colégio nas missas de domingo, criando fortes laços de amizade com seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca Guimarães, este sobrinho de Raul Pompéia. Participa, como ator, em peças infantis.




Torna-se amigo dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajóz, em 1927, com os quais começa a compor. Com eles, e alguns colegas do colégio, forma um pequeno conjunto musical que atua em festinhas, em casas de famílias conhecidas.

Compõe, no ano seguinte, com os irmãos Tapajóz, "Loura ou morena" e "Canção da noite", que têm grande sucesso.  Nessa época, namora invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.




A família volta a morar na rua Lopes Quintas em 1929, ano em que Vinicius bacharela-se em Letras no Santo Inácio. No ano seguinte entra para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial. Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil, para ingressar no "Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU), tornando-se amigo de Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira, Antônio Galloti, Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de Miranda, Almir de Andrade e Plínio Doyle. 



BIBLIOGRAFIA Do Autor:  

Poesia/Prosa:

- O Caminho para a Distância, 1933 - Schmidt Ed, Rio (recolhida pelo autor)


Ariana, a Mulher, 1936 - Pongetti - Rio

Forma e Exegese, 1935 - Pongetti - Rio (Prêmio Felippe d'Oliveira)

Novos Poemas, 1938 - José Olympio - Rio

Cinco Elegias, 1943 - Pongetti - Rio (ed.feita a pedido de Manuel Bandeira, Aníbal Machado e Octávio de Farias)

10 poemas em manuscrito - 1945, Condé (edição ilustrada de 150 exemplares)

Poemas, Sonetos e Baladas, 1946 - Ed. Gávea - São Paulo (ilustrações de Carlos Leão)

Pátria Minha, 1949 - O Livro Inconsútil - Barcelona (ed.feita por João Cabral de Melo Neto em sua prensa manual)

Orfeu da Conceição, 1956 - Editora do Autor - Rio  (ilustrações de Carlos Scliar)

Livro de Sonetos, 1957 - Livros de Portugal - Rio

Novos Poemas (II), 1959 - Livraria São José - Rio.

Orfeu da Conceição, 1960 - Livraria São José - Rio (edição popular)

Para Viver um Grande Amor, 1962 - Ed. do Autor - Rio

Cordélia e o Peregrino, 1965 - Ed.do Serviço de Documentação do M. da Educação e Cultura - Brasília

Para uma Menina com uma Flor, 1966 - Ed. do Autor - Rio

Orfeu da Conceição, 1967 - Editora Dois Amigos - Rio (com ilustrações de Carlos Scliar)

O Mergulhador, 1968 - Atelier de Arte - Rio (fotos de Pedro de Moraes, filho do autor. Tiragem limitada a 2.000 exemplares, sendo 50 numerados em algarismos romanos de I a L e assinados pelos autores, comportando um manuscrito original e inédito de Vinícius de Moraes;450 exemplares numerados em algarismos arábicos e 51 a 500 e assinados pelos autores; e,finalmente, 1.500 exemplares numerados de 501 a 2.000)

História natural de Pablo Neruda, 1974 - Ed.Macunaíma - Salvador.

O falso mendigo, poemas de Vinicius de Moraes - 1978, Ed. Fontana - Rio

Vinicius de Moraes - Poemas de muito amor, 1982 - José Olympio, Rio (ilustrações de Carlos Leão)

A arca de Noé - 1991, Cia. das Letras - São Paulo

Livro de Letras, 1991, Cia. das Letras - São Paulo

Roteiro lírico e sentimental da Cidade do Rio de Janeiro e outros lugares por onde passou e se encantou o poeta, 1992 - Cia. das Letras - São Paulo

As Coisas do Alto - Poemas de Formação, 1993 - Cia. das Letras - São Paulo 

Jardim Noturno - Poemas Inéditos, 1993 - Cia. das Letras - São Paulo

Soneto de Fidelidade e outros Poemas, 1996 - Ediouro - Rio (ed. bolso)

Procura-se uma Rosa, Massao Ohno Ed. - São Paulo (peça de teatro em colaboração com Pedro Bloch e Gláucio Gil)

A Arca de Noé, Cia. das Letras - São Paulo

- O Cinema de Meus Olhos, Cia. das Letras - São Paulo

Nossa Senhora de Paris, Ediouro - Rio

- Teatro em Versos - 1995Cia. das Letras - São Paulo

Rio de Janeiro (com Ferreira Gullar), Ed. Record - Rio (edições em alemão, francês, inglês, italiano e português).

- Querido Poeta - Correspondências de Vinicius de Moraes (organização de Ruy Castro), Cia. das Letras, São Paulo, 2003.

Samba falado, Azougue Editorial, 2008.


Discos de poesias:

- Vinicius em Portugal, 1969, Fiesta, IG 79.034 - Rio


Antologia Poética, 1977, Philips, 6641 708, Série de Luxo - 2 Long-Plays (com participação de Tom Jobim, Edu Lobo, Toquinho, Luis Roberto, Jorginho, Roberto Menescal e Francis Hime)




Começa a compor com Carlos Lyra e Pixinguinha. Aparece Orfeu negro, em tradução italiana de P. A. Jannini, em 1961.

Dá início à composição de uma série de afro-sambas, em parceria com Baden Powell, entre os quais "Berimbau" e "Canto de Ossanha". Com Carlos Lyra, compõe as canções de sua comédia musicada Pobre menina rica. Em agosto desse ano, 1962, faz seu primeiro show, que obteve grande repercussão, ao lado de Jobim e João Gilberto, na boate "Au Bon Gourmet", iniciando a fase dos "pocket-shows", onde foram lançados grandes sucessos internacionais como "Garota de Ipanema" e "Samba da benção". Na mesma boate, faz apresentação com Carlos Lyra para apresentar "Pobre menina rica", ocasião em que é lançada a cantora Nara Leão. Compõe, com Ary Barroso, as últimas canções do grande mestre da MPB, como "Rancho das Namoradas". É lançado o livro Para viver um grande amor. Grava, como cantor, um disco com a atriz e cantora Odete Lara.




No início da revolução de 1964, retorna ao Brasil e colabora com crônicas semanais para a revista "Fatos e Fotos", ao mesmo tempo em que assinava crônicas sobre música popular para o "Diário Carioca". Começa a compor com Francis Hime. Com Dorival Caymmi, participa de show muito sucesso na boate Zum-Zum, onde lança o Quarteto em Cy. Desse show é feito um LP.



Inconstante no amor (seus biógrafos dizem que teve, oficialmente, 09 mulheres), um dia foi questionado pelo parceiro Tom Jobim: "Afinal, poetinha, quantas vezes você vai se casar?".

Num improviso de sabedoria, Vinicius respondeu: "Quantas forem necessárias."




O autor da música Garota de IpanemaVinícius de Moraes, escreveu a letra inspirado numa moça que passava em frente ao Bar Veloso, no bairro de Ipanema. Heloísa Eneida Menezes Paes Pinto, conhecida como Helô Pinheiro, foi a musa inspiradora do poeta.
Vinícius foi mestre em escrever sobre a vida, o amor e a alma feminina. A dupla de compositores Tom e Vinícius freqüentavam constantemente as mesas do bar Veloso predispostas na calçada da rua. Heloísa, na época, morava na rua Montenegro número 22, e somente meses depois soube que era a inspiração da música.


Segundo o poeta : “Há três anos ela passava, ali no cruzamento de Montenegro e Prudente de Morais, em demanda da praia, e nós achávamos demais (…) Tom e eu emudecíamos à sua vinda maravilhosa. O ar ficava mais volátil como para facilitar-lhe o divino balanço do andar. E lá ia ela toda linda, a garota de Ipanema, desenvolvendo no percurso a geometria espacial do seu balanceio quase sambar.

 Para ela fizemos, com todo o respeito e mudo encantamento, o samba que a colocou nas manchetes do mundo inteiro e fez de nossa querida Ipanema uma palavra mágica para os ouvintes estrangeiros. Ela foi e é para nós o paradigma do broto carioca; a moça dourada, misto de flor e sereia, cheia de luz e de graça, mas cuja visão é também triste, pois carrega consigo, a caminho do mar, o sentimento da mocidade que passa, da beleza que não é só nossa, é um dom da vida em seu lindo e melancólico fluir e refluir constante”.


 Calcula-se que a música tenha sido tocada em todo o mundo mais de 5 milhões de vezes, rivalizando com “Yesterday”, dos Beatles. A gravação no idioma inglês pela cantora Artrud Gilberto em 1963, lançou “The Girl from Ipanema” como sucesso mundial.




O Projeto foi um sucesso total!!!